domingo, junho 13, 2004
Frase do dia: ”Enterra-o ou apodrecerá nas tuas mãos vazias”.
“Quando há um problema, as pessoas inventam sempre termos como exclusão, como integração. Nós chamamos a isso de actualidade. Mas o que é que isso quer dizer? A integração, por exemplo? Eles falam de um problema de integração para nós. Mas como é que tu queres integrar um milímetro de qualquer coisa dentro de outro milímetro? Ou uma esfera dentro de outra esfera? Tu tens duas coisas análogas, então, como e porquê é que tu as queres integrar? É preciso integrar o quê dentro de quê?”
entrevista a um jovem muçulmano na Alemanha
Nikola Tietze, Jeunes musulmans de France et d´Allemagne,
Les constructions subjectives de l´identité
Tempo do não ter tempo
MORTE ESTÁTICA
As flores do teu cemitério esta manhã estavam mais frescas na incerteza da noite ou das plantas a chuva dança contra os vidros e desenha a silhueta esfinge dos teus lábios entre as coxas passeio no parque alheio à cidade cinzenta a falta de oxigénio recalca a memória que me diz as estátuas desiludem não desesperes linda criança a natureza é um cesto de papoilas tão perto de nós dançam as borboletas tão perto de nós sorriem as margaridas tão perto de nós regressam as andorinhas tão perto de nós as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas.
Ricardo Mendonça Marques
“Quando há um problema, as pessoas inventam sempre termos como exclusão, como integração. Nós chamamos a isso de actualidade. Mas o que é que isso quer dizer? A integração, por exemplo? Eles falam de um problema de integração para nós. Mas como é que tu queres integrar um milímetro de qualquer coisa dentro de outro milímetro? Ou uma esfera dentro de outra esfera? Tu tens duas coisas análogas, então, como e porquê é que tu as queres integrar? É preciso integrar o quê dentro de quê?”
entrevista a um jovem muçulmano na Alemanha
Nikola Tietze, Jeunes musulmans de France et d´Allemagne,
Les constructions subjectives de l´identité
Tempo do não ter tempo
MORTE ESTÁTICA
As flores do teu cemitério esta manhã estavam mais frescas na incerteza da noite ou das plantas a chuva dança contra os vidros e desenha a silhueta esfinge dos teus lábios entre as coxas passeio no parque alheio à cidade cinzenta a falta de oxigénio recalca a memória que me diz as estátuas desiludem não desesperes linda criança a natureza é um cesto de papoilas tão perto de nós dançam as borboletas tão perto de nós sorriem as margaridas tão perto de nós regressam as andorinhas tão perto de nós as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas desiludem as estátuas.
Ricardo Mendonça Marques
Comments:
Enviar um comentário