sexta-feira, março 26, 2004
Frase do dia: “Amor entre mal ditos”.
A CONVERSA QUE SE SEGUE É DA i RESPONSABILIDADE DOS QUE SE AUTOMEDICAM, e foi gravada em segredo num dia mais perto do amanhã do que do ontem
- E então? O que é que tens feito?
- Nada de especial, perco-me por aqui e por ali. Ausente de todas as lógicas.
- Bem, vejo que o teu discurso continua igual. Mas como é que te sentes, isto é, se já te sentes melhor daquela cena.
- Não faço a mínima ideia do que estás a falar.
- Ora, do que é que havia de ser? Aquilo que me contaste há uns dias atrás lá no Tropical...
- Não faço a mínima ideia do que estás a falar.
- Bem, já vi que não queres falar sobre isso.
- Falar de quê?! Não sei do que é que estás a falar!
- Ok, se calhar não era importante.
- Não sei, não sei o que é. Então e tu? Sempre a encontraste? Já tiveste coragem para a convidares a sair?
- Convidar quem?
- Ora, quem?! A tua amiguinha!! Quem é que havia de ser?
- Não estou a ver quem seja. Não faço ideia.
- Estás-te a fazer de parvo? Quando te encontrei há uns dias só falavas dela.
- Dela quem!? É que não faço a mínima ideia de quem estás a falar!
Tempo de um poema...
“A apatia do ódio dos sonâmbulos fez-me sentar no telhado o ninho dos abutres caiu e eu fumo no olhar da criança que se esconde atrás de um vaso na varanda de qualquer maneira eu ainda sonho o salto do falcão picado de encontro ao peixe no lago dos patos os gansos também têm penas a imagem serena do cisne não contraria o desgaste das águas em que Hórus mergulha de corpo e alma mas sem asas razias para o céu de nenúfares podes-te sentar também eu ainda sou roxo e vermelho e preto deus Hórus de braços abertos sobre as rosas de Ísis que era uma miúda de catorze anos quando a conheci dormia sobre um telhado e dançava sobre o sonho saltando”.
RMM
A CONVERSA QUE SE SEGUE É DA i RESPONSABILIDADE DOS QUE SE AUTOMEDICAM, e foi gravada em segredo num dia mais perto do amanhã do que do ontem
- E então? O que é que tens feito?
- Nada de especial, perco-me por aqui e por ali. Ausente de todas as lógicas.
- Bem, vejo que o teu discurso continua igual. Mas como é que te sentes, isto é, se já te sentes melhor daquela cena.
- Não faço a mínima ideia do que estás a falar.
- Ora, do que é que havia de ser? Aquilo que me contaste há uns dias atrás lá no Tropical...
- Não faço a mínima ideia do que estás a falar.
- Bem, já vi que não queres falar sobre isso.
- Falar de quê?! Não sei do que é que estás a falar!
- Ok, se calhar não era importante.
- Não sei, não sei o que é. Então e tu? Sempre a encontraste? Já tiveste coragem para a convidares a sair?
- Convidar quem?
- Ora, quem?! A tua amiguinha!! Quem é que havia de ser?
- Não estou a ver quem seja. Não faço ideia.
- Estás-te a fazer de parvo? Quando te encontrei há uns dias só falavas dela.
- Dela quem!? É que não faço a mínima ideia de quem estás a falar!
Tempo de um poema...
“A apatia do ódio dos sonâmbulos fez-me sentar no telhado o ninho dos abutres caiu e eu fumo no olhar da criança que se esconde atrás de um vaso na varanda de qualquer maneira eu ainda sonho o salto do falcão picado de encontro ao peixe no lago dos patos os gansos também têm penas a imagem serena do cisne não contraria o desgaste das águas em que Hórus mergulha de corpo e alma mas sem asas razias para o céu de nenúfares podes-te sentar também eu ainda sou roxo e vermelho e preto deus Hórus de braços abertos sobre as rosas de Ísis que era uma miúda de catorze anos quando a conheci dormia sobre um telhado e dançava sobre o sonho saltando”.
RMM
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