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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Mesmo que as palavras já não queiram dizer mais nada, mesmo que já nem o silêncio se importe...
Apenas o necessário suporte, apenas ainda a marca do meu sonho no espelho, apenas ainda o amanhã que espera... o devagar desejo do regressar ao ontem... apenas, e a frase prossegue...



“Suicido-me lentamente escrevendo poemas na falta de uma vida o café a colher dissolve lá fora o limão corta a heroína por que é que eu me ralo se o dia chega ou não a acabar por que é que as palavras apenas escondem o que nunca é dito entra a actriz do vestido vermelho e riso vermelho lábios coxas óculos escuros boca mas as cortinas deste teatro nunca se levantaram também eu assim como outros enganados batendo as palmas ao cair do pano”.


RMM

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