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terça-feira, fevereiro 17, 2004

Delírios pela noite delirante...

“C ., a morte, buraco sem fundo, com a vida à volta, não venceu”.

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Este poema é dedicado a ti e tu sabes


“O vento de leste sopra, trazendo uma chuva morna:
Além do tanque dos nenúfares, o barulho ténue do trovão.
Um sapo de ouro abocanha a fechadura. Abre-a, queima incenso.
Retira água do poço, puxa a corda que tem um tigre de jade.
A filha de Jia espreitou pelo biombo: um jovem encantador.
A Deusa do Rio deixou a almofada ao Príncipe de Wei.
Que nunca o teu coração acorde com as flores da Primavera:
Um punhado de amor é um punhado de cinzas”.

Li Shang-yin

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